quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, o IEPHA-MG, realiza durante o carnaval de 2017, por meio das mídias digitais, uma campanha de mobilização para preservar o patrimônio cultural mineiro.
A expectativa é que as pessoas compartilhem em suas redes sociais as filipetas virtuais confeccionadas pelo IEPHA-MG, contendo frases educativas e divertidas, referentes à preservação do patrimônio cultural.
Em Minas Gerais, a riqueza arquitetônica e cultural encontrada nas praças, nas igrejas e nos casarões seculares atraem pessoas de todas as regiões.
Blocos, marchinhas e grupos regionais alegram o carnaval dos foliões mineiros que brincam em ruas, avenidas, praças e núcleos históricos. Em muitas cidades mineiras, nos espaços em que ocorrem a festa, há bens culturais tombados que são objeto de preservação pelo Estado.
A campanha do IEPHA-MG objetiva sensibilizar os foliões a respeito da utilização consciente do espaço urbano ou público, como forma de resguardar exemplares arquitetônicos importantes encontrados nos municípios mineiros.
Michele Arroyo, presidente do IEPHA-MG, afirmou que ao promover uma campanha por meio das mídias digitais, deseja-se reforçar que “os espaços urbanos, compostos por edificações consideradas históricas, podem receber eventos como o carnaval desde que as pessoas ocupem de forma consciente os lugares”. Para ela, essa mobilização na internet é importante, também, para promover o patrimônio cultural mineiro.
Os agentes públicos, responsáveis pela realização do carnaval nos 11 municípios mineiros que possuem núcleos históricos protegidos por tombamento estadual, devem apresentar ao IEPHA-MG um projeto do evento que não ofereça riscos às construções históricas reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais.
O IEPHA-MG, objetivando preservar os bens culturais, apresentou as seguintes orientações para os demais municípios mineiros:
- A instalação de barracas, palcos, arquibancadas, caixas de som, telões e equipamentos em geral deve guardar distância dos bens culturais e da rede elétrica;
- Os banheiros públicos devem ser instalados em locais adequados e afastados das fachadas dos imóveis e monumentos culturais;
- As Prefeituras devem orientar os trajetos de trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio;
- As Prefeituras devem realizar campanhas educativas para a preservação do patrimônio cultural.


Fonte: IEPHA-MG

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