O Instituto Estadual do
Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, o IEPHA-MG, realiza durante o
carnaval de 2017, por meio das mídias digitais, uma campanha de mobilização
para preservar o patrimônio cultural mineiro.
A expectativa é que as pessoas compartilhem em suas redes sociais as filipetas virtuais confeccionadas pelo IEPHA-MG, contendo frases educativas e divertidas, referentes à preservação do patrimônio cultural.
Em Minas Gerais, a riqueza arquitetônica e cultural encontrada nas praças, nas igrejas e nos casarões seculares atraem pessoas de todas as regiões.
Blocos, marchinhas e grupos regionais alegram o carnaval dos foliões mineiros que brincam em ruas, avenidas, praças e núcleos históricos. Em muitas cidades mineiras, nos espaços em que ocorrem a festa, há bens culturais tombados que são objeto de preservação pelo Estado.
A campanha do IEPHA-MG
objetiva sensibilizar os foliões a respeito da utilização consciente do espaço
urbano ou público, como forma de resguardar exemplares arquitetônicos
importantes encontrados nos municípios mineiros.
Michele Arroyo, presidente do
IEPHA-MG, afirmou que ao promover uma campanha por meio das mídias digitais,
deseja-se reforçar que “os espaços urbanos, compostos por edificações
consideradas históricas, podem receber eventos como o carnaval desde que as
pessoas ocupem de forma consciente os lugares”. Para ela, essa mobilização na
internet é importante, também, para promover o patrimônio cultural mineiro.
Os agentes públicos,
responsáveis pela realização do carnaval nos 11 municípios mineiros que possuem
núcleos históricos protegidos por tombamento estadual, devem apresentar ao IEPHA-MG
um projeto do evento que não ofereça riscos às construções históricas
reconhecidas como patrimônio cultural de Minas Gerais.
O IEPHA-MG, objetivando preservar
os bens culturais, apresentou as seguintes orientações para os demais
municípios mineiros:
- A instalação de barracas, palcos, arquibancadas,
caixas de som, telões e equipamentos em geral deve guardar distância dos bens
culturais e da rede elétrica;
- Os banheiros públicos devem ser
instalados em locais adequados e afastados das fachadas dos imóveis e
monumentos culturais;
- As Prefeituras devem orientar os trajetos
de trios elétricos e carros alegóricos para que não provoquem danos ao patrimônio;
- As Prefeituras devem realizar campanhas
educativas para a preservação do patrimônio cultural.
Fonte: IEPHA-MG